Friday Nov 11 @ 02:14amnas tuas entrelinhas,
eu me costuro.
a vida nem sempre é abraço apertado de mãe, carinho nas costas da mão, dormir no meio da tarde.
às vezes é punição, é calor de meio-dia nos dias mais quentes do Rio de Janeiro, é o virar a madrugada fazendo trabalho da faculdade.
ela nem sempre te sorri dizendo que vai ficar tudo bem e que é só um dia, um momento ou um período ruim.
às vezes te faz arder e sentir como se você nunca fosse sair dessa.
cê vai, mas a vida gosta de enganar um pouco as pessoas.
e quando você sentir um nó fechando sua garganta e lágrimas infinitas escorrendo pelos olhos,
ela não vai te pegar no colo ou te aninhar no peito.
ela vai ser meio cruel.
sem te dar garantia nenhuma de que nenhuma dor é infinita.
mas cê vai tirar força de algum lugar dentro de si mesmo pra continuar seguindo por mais que os dias tenham gosto de remédio.
e sempre vai ter um detalhe - uma mensagem, uma aula que você gosta, um passeio na praia no meio da tarde - que vai te lembrar que a vida pode ser um pouco leve mesmo em meio aos caos do cotiano, à correria das provas, ao desespero da ansiedade.
e quando os tempos melhores vierem, você vai saber que passou por tudo isso justamente porque precisava.
a dor te tornará uma pessoa mais madura.
e talvez a vida, nessas horas, até te diga, meio sorrindo, meio brincalhona:
“cê tá vendo? eu nem sou tão ruim assim, quanto você achava.”
e você vai perceber que ainda é capaz de vivenciar
e entender, na pele
o que a felicidade significa. Textos cruéis demais (via textoscrueisdemais) Friday Nov 11 @ 02:13am
às vezes é punição, é calor de meio-dia nos dias mais quentes do Rio de Janeiro, é o virar a madrugada fazendo trabalho da faculdade.
ela nem sempre te sorri dizendo que vai ficar tudo bem e que é só um dia, um momento ou um período ruim.
às vezes te faz arder e sentir como se você nunca fosse sair dessa.
cê vai, mas a vida gosta de enganar um pouco as pessoas.
e quando você sentir um nó fechando sua garganta e lágrimas infinitas escorrendo pelos olhos,
ela não vai te pegar no colo ou te aninhar no peito.
ela vai ser meio cruel.
sem te dar garantia nenhuma de que nenhuma dor é infinita.
mas cê vai tirar força de algum lugar dentro de si mesmo pra continuar seguindo por mais que os dias tenham gosto de remédio.
e sempre vai ter um detalhe - uma mensagem, uma aula que você gosta, um passeio na praia no meio da tarde - que vai te lembrar que a vida pode ser um pouco leve mesmo em meio aos caos do cotiano, à correria das provas, ao desespero da ansiedade.
e quando os tempos melhores vierem, você vai saber que passou por tudo isso justamente porque precisava.
a dor te tornará uma pessoa mais madura.
e talvez a vida, nessas horas, até te diga, meio sorrindo, meio brincalhona:
“cê tá vendo? eu nem sou tão ruim assim, quanto você achava.”
e você vai perceber que ainda é capaz de vivenciar
e entender, na pele
o que a felicidade significa. Textos cruéis demais (via textoscrueisdemais) Friday Nov 11 @ 02:13am